Manaus – José Mauro Moreira da Silva, de 54 anos, e seus filhos Allan Jordan Cordeiro da Silva, de 26 anos, e Mauro Josephem Cordeiro da Silva, de 29 anos, uma família originária de Manaus, foi brutalmente executada na madrugada da última sexta-feira (26), no bairro Biguaçu, em Florianópolis, Santa Catarina. Os três estavam envolvidos em um crime de homicídio no Amazonas e foram alvos de uma execução violenta.
Em 2023, a família foi responsável pela morte de Jorge Adriano Lima Miranda, um vizinho, que foi esfaqueado durante uma discussão trivial em um bar localizado no bairro Monte das Oliveiras, na Zona Norte de Manaus. Após o assassinato, os três fugiram para Santa Catarina, onde passaram a trabalhar como motoristas de aplicativo.
Na manhã da execução em Florianópolis, a residência onde estavam morando foi invadida por dois homens encapuzados por volta das 3h40. Testemunhas relataram que os criminosos invadiram a casa e efetuaram vários disparos contra a família. Após o crime, os suspeitos fugiram, e até o momento, a autoria e a motivação do ataque permanecem desconhecidas. As vítimas não sobreviveram aos ferimentos.
A polícia ainda investiga as circunstâncias da execução, tentando entender se ela está relacionada ao homicídio em Manaus ou se há outra motivação envolvendo a família em Santa Catarina. A família havia sido presa temporariamente em 2024, após a fuga para o estado catarinense, sob a acusação do assassinato de Jorge Adriano. Na época, Mauro Josephem confessou que foi ele quem desferiu as facadas, enquanto o pai e o irmão alegaram ter tentado apartar a briga. Apesar da prisão, os três foram soltos no mesmo ano, com apenas Mauro sendo obrigado a usar tornozeleira eletrônica enquanto aguardava julgamento.
Equipes do SAMU, da Polícia Militar e da Polícia Civil estiveram no local para o atendimento da ocorrência e levantamento das primeiras informações. A investigação segue sob responsabilidade da Polícia Civil, que apura as possíveis motivações e os responsáveis pelo crime. A execução dos três homens, metralhados até a morte, levanta ainda mais questionamentos sobre possíveis acertos de contas ou vingança, enquanto as autoridades locais tentam esclarecer os detalhes e as conexões que levaram a essa tragédia.
