O deputado federal Capitão Alberto Neto (PL-AM), que neste momento pede votos para ser prefeito de Manaus e diz que defende emprego e renda para os manauaras, esteve nas manchetes nacionais ano passado como único deputado da bancada do Amazonas que votou contra o texto da Reforma Tributária que protegia o polo de Manaus.
O texto foi considerado uma vitória histórica para Amazonas por manter a competividade da Zona Franca de Manaus, criar segurança jurídica e estabelecer marco para diversificação da matriz econômica do Estado. Porém, Alberto Neto foi contra e ainda fez discurso antes do voto dizendo que seria a favor.
“O parlamento tem que entender o papel da ZFM de Manaus, ela é do brasil. Você só paga produtos mais baratos porque você tem uma ZFM. Essas empresas são multinacionais. Se ela não tiver no brasil, ela vai estar no Paraguai, no Uruguai, ela vai estar no México e nós vamos perder um projeto que é de estado, um projeto que reduziu a desigualdade regional, que levou mais prosperidade para o norte do Brasil, que conseguiu frear o desmatamento”, disse ele, antes da votação.
Apesar da orientação do PL, 20 dos 99 parlamentares do partido não fizeram com o candidato a prefeito de Manaus e votaram pela Reforma e pela ZFM.
A PEC estabelece um período de transição para a unificação de impostos. A ideia é que o prazo dure sete anos, de 2026 a 2032. A partir de 2033, os impostos atuais serão extintos e passará a valer a unificação.
