Um homem identificado apenas como Carlos Henrique, morto com cerca de 19 tiros e depois queimado vivo no quilômetro 7 da BR-174, no ramal do Seringal, em Manaus, neste domingo (3), deixou um vpideo fazendo sérias acusações contra o vereador eleito sargento Salazar e o secretário de Segurança Pública, Coronel Vinicius Almeida.
Ele diz no vídeo que os dois comandam uma milícia no Amazonas. Carlos foi morto com tiros de pistola 9 milímetros e 11 de calibre 380. Ele também tentou se arrastar antes de ser baleado e foi achado com uma identidade falsa.
“Eu, o sargento Henrique Santiago, o sargento Salazar, Camurça da Rocam, Coronel Vinícius fizemos arrocho no meio do rio no qual eu sou o que destino toda a droga para o estado do Amazonas. Nós somos uma milícia onde todos os policiais presos no bairro Monte das Oliveiras fazem parte dela. Eles me deram documentos para caso eu fosse parado pela polícia ter tudo o aval para poder passar batido. Eles têm tudo um comércio ilegal de ouro. Da Rocam todos eles fazem parte dessa milícia, temos áudios deles falando da parte do arrocho”, disse ele.
Por meio de nota, a SSP-AM nega tudo. “A secretaria destacou que, além da veracidade do conteúdo, as circunstâncias do vídeo serão analisadas para determinar como e onde ele foi produzido, além de esclarecer a identidade da pessoa responsável por fazer as acusações”.
O sargento Salazar, que foi o vereador mais votado de Manaus, também nega. “Isso que ele falou no vídeo não existe. Ele foi forçado, foi torturado e se tivesse algum áudio, alguma conversa minha com ele aí sim. Não tem nada que me comprometa. Ele apanhou para caramba para falar isso. Só um leigo que não vê que foi tudo armado”, garantiu.
O caso deve ser investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
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