BOMBA: Kaline entra ao vivo com Dra. Adriane Magalhães e afirma que foi manipulada a fazer carta para soltar o cantor Diego

23 de maio de 2025 às 18:47 - Horário de Manaus

Por Redação Vizinho TV Para o Vizinho TV

MANAUS – Na tarde desta sexta-feira (23), a Dra. Adriane Magalhães surpreendeu o público ao participar de uma live compartilhada com Kaline Millena. Durante a transmissão, Kaline decidiu falar abertamente sobre os acontecimentos recentes envolvendo seu ex-companheiro, as manipulações que sofreu, e as razões que a levaram a recuar temporariamente na denúncia de agressão.

“Tudo que parece ser, nem sempre é”, iniciou Kaline, visivelmente abalada. Ela relatou que foi alvo de julgamentos após divulgar uma carta pública, mas garantiu que tudo que relatou na época foi verdade e que possui provas do que sofreu. “Não vou permitir que minha imagem seja manchada ou que me façam passar por mentirosa. O que aconteceu foi real, e eu tenho provas, conversas e registros que mostram isso”, afirmou.

Kaline contou que até sua mãe desconhecia a gravidade dos fatos. Após conversar com ela e decidir que não poderia mais se calar, procurou a Dra. Adriane para compartilhar tudo o que havia vivido. Na live, ela aproveitou para pedir publicamente perdão à advogada. “Eu fui injusta com a Dra. Adriane. Me deixei levar pelas emoções, e isso me levou a um lugar onde acabei parecendo o agressor. Peço desculpas a ela e a todas as mulheres que lutam pela justiça.”

Segundo a Dra. Adriane Magalhães, Kaline foi levada a uma fazenda por amigas do ex-marido — o mesmo que, conforme denúncia, a agrediu fisicamente, quebrando-lhe dentes e uma costela. A advogada afirma que a ida à fazenda, na região de Manacapuru, foi parte de uma tentativa de manipulação emocional. “Kaline voltou confusa, emocionalmente fragilizada, e chegou até a dizer que não queria mais denunciar o agressor. Isso foi claramente uma tentativa de desviar o foco da violência que ela sofreu”, declarou a Dra. Adriane.

Além disso, Kaline revelou ter recebido ameaças após denunciar o agressor, que é cantor de forró. Pessoas ligadas a ele teriam se passado por membros de facção criminosa e exigiram R$ 1.200 via Pix para deixá-la em paz.

Manipulação emocional e articulação com advogados do agressor

Kaline também detalhou que, durante o final de semana na fazenda, foi convencida por familiares e amigos do agressor a buscar ajuda da advogada dele. A narrativa emocional e religiosa usada pelas pessoas próximas a ele teve grande impacto sobre ela.

“Disseram que ele poderia ser morto na prisão, que era meu dever salvá-lo. Me fizeram orações, disseram que era obra do inimigo, e que só eu podia ajudá-lo. Naquele estado mental abalado, eu acreditei”, contou Kaline.

Ela afirma que, no domingo, foi feita uma chamada de vídeo com a advogada de Diego, o agressor. A advogada Leiliane, que não pôde assumir oficialmente o caso por já representar Diego, sugeriu que outra advogada, Lady — sua colega de escritório — a representasse formalmente, enquanto ela atuaria nos bastidores.

Kaline relatou que, sob orientação do grupo, rompeu com a Dra. Adriane, que até então era sua representante legal. “Me disseram que a Dra. Adriane me expôs, que ela usou minhas fotos e vídeos indevidamente, e que eu poderia processá-la. Isso foi alimentado na minha cabeça como justificativa para tirá-la do caso.”

Ela afirmou que hoje se arrepende profundamente de ter afastado a Dra. Adriane: “Agora vejo que fui manipulada. Quero pedir perdão mais uma vez. Foi um momento de confusão e medo, e eu não estava bem.”

Compromisso com a verdade e com a causa das mulheres

Ao final da live, Kaline reafirmou seu compromisso com a verdade e com a justiça para mulheres vítimas de violência. “Peço perdão a todas as mulheres que se sentiram desrespeitadas. Naquele momento, eu não consegui representá-las. Mas agora estou aqui, com coragem, para contar tudo o que aconteceu e lutar por justiça.”

A Dra. Adriane reforçou que seguirá ao lado de Kaline e que já tomou as providências legais cabíveis. “Essa jovem foi vítima não apenas de agressão física, mas também de manipulação psicológica e ameaças. Nosso dever agora é protegê-la e garantir que os responsáveis sejam responsabilizados”, concluiu.