A Justiça do Amazonas decidiu, nesta sexta-feira (31), manter as prisões de Cleusimar Cardoso Rodrigues e Ademar Farias Cardoso Neto, respectivamente mãe e irmão da empresária e ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso. Além deles, Verônica da Costa Seixas e Claudiele Santos da Silva, funcionárias do salão de beleza onde Djidja era sócia, também tiveram suas prisões confirmadas.
Os quatro suspeitos foram levados ao Fórum Ministro Henoch da Silva Reis para a audiência de custódia, onde chegaram acompanhados por policiais e advogados. Em nota oficial, o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) afirmou que as prisões dos custodiados foram mantidas, determinando que eles devem seguir para a penitenciária.
Os crimes pelos quais os suspeitos estão sendo investigados são graves e incluem tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas, perigo para a vida ou saúde de outrem, além de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais.
Durante a operação, as autoridades apreenderam frascos da droga ketamina e documentos em salões de beleza relacionados à ex-sinhazinha, bem como em uma clínica veterinária, poucas horas antes da audiência de custódia. A investigação revelou um esquema complexo de distribuição e comercialização de substâncias ilícitas, envolvendo diversos estabelecimentos e indivíduos ligados à empresária.
A decisão da Justiça de manter as prisões preventivas reforça o compromisso das autoridades em combater o tráfico de drogas e assegurar a integridade dos processos judiciais.
A defesa dos acusados ainda não se pronunciou sobre a decisão.