Jovem conta que começou a usar maconha com 12 anos e hoje está preso na pedra; veja vídeo

19 de maio de 2025 às 03:36 - Horário de Manaus

Por Redação Vizinho TV Para o Vizinho TV

Brasil – Um jovem de apenas 19 anos, com feições já devastadas pelo uso contínuo de entorpecentes, compartilha um relato comovente sobre sua jornada no mundo das drogas. Segundo ele, tudo começou aos 12 anos, influenciado por amizades da rua, quando experimentou maconha pela primeira vez. O que parecia apenas uma “curiosidade” se transformou rapidamente em um caminho sem volta.

Com o tempo, ele passou a usar cocaína e, anos depois, mergulhou de vez no crack — droga que, segundo ele, o levou à completa decadência física, emocional e social. Hoje, ele se vê perdido no vício, sem forças para sair por conta própria.

Apesar de viver em situação de vulnerabilidade, o jovem afirma que nunca foi preso. Para sustentar o vício, ele conta que costumava buscar frutas como cajá e manga nas áreas rurais para vender nas ruas e conseguir algum dinheiro. Uma tentativa desesperada de manter o vício sem recorrer à criminalidade.

Ele revela que já pediu ajuda diversas vezes, mas nunca conseguiu ser acolhido por uma clínica de recuperação. “Eu até queria sair, mas não sei como. Nunca tive apoio de verdade”, desabafa.

Esse não é um caso isolado. A realidade desse jovem reflete a de milhares de outros que vivem nas periferias do país. Muitos iniciam o uso de drogas ainda na infância, influenciados pelo ambiente, pela falta de estrutura familiar e pelas dificuldades sociais. O que começa com o uso recreativo de maconha pode evoluir rapidamente para substâncias mais destrutivas, como o crack.

Infelizmente, boa parte desses jovens acaba se envolvendo com o crime para sustentar o vício — assaltam ônibus, furtam pessoas nas ruas — e muitos não chegam sequer aos 30 anos de idade. A falta de políticas públicas efetivas de prevenção e reabilitação agrava ainda mais esse ciclo de dor e exclusão.

Esse relato serve de alerta urgente para a sociedade e autoridades: é preciso olhar para esses jovens com empatia e agir com políticas sérias que ofereçam prevenção, tratamento, acolhimento e reintegração social.