Manaus (AM) – O mototaxista Max William Vieira dos Santos, de 23 anos, foi brutalmente assassinado com diversos golpes de faca na noite deste domingo (29), na rua Provérbios, bairro Lago Azul, zona norte da capital amazonense. O caso tem gerado comoção e levanta suspeitas de emboscada.
De acordo com informações da 26ª Companhia Interativa Comunitária (CICOM), Max havia aceitado uma corrida por meio de aplicativo e se dirigiu ao local indicado para buscar o passageiro. Ao chegar, no entanto, foi surpreendido por um ou mais criminosos que o atacaram violentamente. Ele não teve chance de defesa e morreu ainda no local.
Inicialmente, a principal hipótese era a de latrocínio — roubo seguido de morte. No entanto, os agentes da polícia que atenderam a ocorrência constataram que todos os pertences da vítima, incluindo a motocicleta, carteira e celular, permaneciam no local, o que afastou essa possibilidade.
A cena do crime levantou fortes indícios de que o ataque pode ter sido premeditado. A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) investiga agora se Max foi atraído para o local com uma falsa corrida com o intuito de ser executado. As motivações ainda são desconhecidas, e a linha de investigação também não descarta envolvimento com algum desentendimento pessoal ou dívida.
Testemunhas relataram ter ouvido gritos e correram até o local, mas já encontraram o mototaxista caído e sem vida. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, mas apenas pôde constatar o óbito.
O Instituto Médico Legal (IML) realizou a remoção do corpo. A perícia do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) esteve na cena para coletar evidências que possam ajudar na identificação dos autores.
Max era trabalhador e conhecido na região por atuar como mototaxista para sustentar a família. O crime gerou revolta entre colegas da categoria, que pedem justiça e mais segurança para quem trabalha nas ruas.
A DEHS segue com as investigações, e qualquer informação que possa levar aos responsáveis pode ser repassada de forma anônima pelo Disque-Denúncia 181.