Pai agride criança de 4 anos durante festa junina escolar “Perdi a cabeça”; veja vídeo

16 de junho de 2025 às 15:16 - Horário de Manaus

Por Redação Vizinho TV Para o Vizinho TV

Distrito Federal – Um homem identificado como Douglas Filipe Parisio Lima, de 41 anos, foi preso neste domingo (15/6) após agredir uma criança de 4 anos durante uma festa junina realizada por uma escola particular em Vicente Pires, no Distrito Federal. A agressão ocorreu durante uma apresentação infantil, na qual estavam envolvidas crianças de 3 e 4 anos.

Segundo relatos e imagens registradas por testemunhas, Douglas teria derrubado o menino no chão, apontado o dedo em sua direção e o segurado pelo pescoço. O motivo da agressão seria um desentendimento entre a criança agredida e o filho do acusado.

Em depoimento à polícia, Douglas afirmou que o filho dele estaria sendo constantemente agredido pelo outro menino e que “perdeu a cabeça” ao presenciar mais uma suposta agressão durante o evento escolar.

As imagens da cena, amplamente compartilhadas nas redes sociais, mostram o momento em que o homem parte para cima da criança, que aparenta estar em choque diante da violência sofrida. Por questões legais e de proteção à infância, os rostos dos menores foram borrados nos vídeos divulgados.

Durante a confusão, uma policial civil que estava presente na festa deu voz de prisão a Douglas, que reagiu com um tapa no rosto da agente. Ele foi contido por pais e convidados até a chegada da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que conduziu o agressor até a 8ª Delegacia de Polícia (Estrutural), onde o flagrante foi registrado. O caso será conduzido pela 38ª DP (Vicente Pires) e encaminhado à Justiça. Douglas responderá pelos crimes de desacato e vias de fato.

A defesa do acusado, representada pela advogada Marleide Anatolia Pereira da Silva, declarou que o filho de Douglas estaria sofrendo episódios recorrentes de bullying e agressões físicas dentro da escola, supostamente ignoradas pela instituição de ensino, apesar das notificações feitas pela família.

“A família buscou o amparo da instituição por diversas vezes, mas encontrou omissão, silenciamento e conivência, o que contribuiu para a perpetuação das agressões”, afirmou a advogada. Ela disse ainda que o cliente apenas reagiu ao presenciar “mais uma agressão contra o próprio filho, em pleno palco da escola”.

A direção da escola foi procurada pela reportagem, mas ainda não se manifestou. O espaço segue aberto para esclarecimentos.