Vulgo ‘Sujo’ engole o choro ao ser cobrado pelo CV antes de ser preso por diversos furtos no Amazonas; veja vídeo

08 de outubro de 2025 às 14:55 - Horário de Manaus

Por VizinhoTV Para o Vizinho TV

Itapiranga (AM) – Antes de ser preso pela Polícia Civil do município, Alessandro de Almeida Gorgonha, de 31 anos, conhecido pelo apelido de “Sujo”, foi brutalmente torturado por membros de uma facção criminosa no interior do Amazonas.

Um vídeo que circulou em grupos de WhatsApp mostra o momento em que Alessandro é agredido com várias pauladas, além de receber ameaças de morte caso voltasse a cometer furtos no bairro. As imagens viralizaram rapidamente e geraram revolta entre os moradores.

De acordo com as investigações, Alessandro é usuário de drogas e estaria cometendo pequenos furtos para sustentar o vício, trocando os produtos roubados por entorpecentes com os próprios traficantes. A Polícia Civil destacou a contradição da atuação criminosa: os mesmos traficantes que incentivam a dependência química e aceitam objetos furtados como pagamento, depois impõem “castigos” violentos para manter uma falsa imagem de que estão protegendo a comunidade.

A mãe do suspeito, ao ser informada sobre a prisão, disse sentir alívio, pois temia que o filho fosse executado pelos criminosos. Para a polícia, a detenção representa não apenas a possibilidade de reduzir os furtos na cidade, mas também de evitar uma tragédia maior.

O delegado responsável pelo caso afirmou que a investigação segue em andamento e que a facção envolvida na tortura também será alvo de responsabilização criminal.

Moradores da região relataram que esse tipo de violência tem se tornado cada vez mais comum em cidades do interior, onde grupos ligados ao tráfico assumem um papel paralelo ao da segurança pública, impondo regras próprias e aplicando punições brutais.

A Polícia Civil reforçou o pedido para que a população continue denunciando tanto crimes de furtos quanto a atuação de facções, ressaltando que a justiça não deve ser feita pelas mãos dos criminosos, mas sim pelas autoridades competentes.