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A história não acaba: durante audiência, Cleusimar afirmou que depressão matou Djidja Cardoso

Por Redação Vizinho TV Para o Vizinho TV

13 de setembro de 2024

A morte de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha encontrada sem vida no final de maio, continua a ser foco de intensas discussões e controvérsias. Novos detalhes surgiram durante a audiência de instrução realizada recentemente, destacando discrepâncias significativas entre os depoimentos dos envolvidos e os laudos preliminares sobre as causas da morte.

No depoimento à Justiça, prestado no dia 4 de setembro, Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja, contestou as conclusões preliminares das investigações, afirmando que acredita que a filha faleceu em decorrência de um quadro depressivo, e não por uso excessivo de cetamina, como inicialmente sugerido. Durante seu testemunho, Cleusimar, que estava acompanhada por seu filho Ademar Cardoso e outras sete pessoas envolvidas em um caso de tráfico de drogas, respondeu a perguntas do juiz Celso de Paula sobre seu conhecimento sobre a substância cetamina e se teria administrado a droga aos filhos.

Além disso, Cleusimar refutou qualquer ligação de sua família com seitas religiosas ou com as chamadas “cartas de Cristo”, um elemento levantado na investigação. A defesa da família tem procurado enfraquecer a tese de overdose, sugerindo que a depressão severa de Djidja poderia ter sido o fator determinante para sua morte.

Por outro lado, o laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) aponta que Djidja sofreu um edema cerebral, que afetou o funcionamento de seu coração e sistema respiratório. O documento sugere que o uso excessivo de cetamina pode ter desempenhado um papel crucial na sua morte. No entanto, o laudo oficial completo ainda não foi divulgado, o que mantém o caso cercado de incertezas.

As contradições entre o depoimento de Cleusimar e as evidências preliminares do IML colocam em dúvida as reais circunstâncias da morte de Djidja. Enquanto a mãe insiste na hipótese da depressão como causa central, os indícios de overdose continuam a ser investigados pelas autoridades.

A audiência de instrução, que envolveu não apenas Cleusimar e Ademar Cardoso, mas também Bruno Roberto, ex-namorado de Djidja, e outros acusados de tráfico, segue com análises aprofundadas para esclarecer os detalhes do caso e trazer uma conclusão definitiva sobre as causas da morte da ex-sinhazinha.