MANAUS – Neste sábado (14), diversos portais de notícias de Manaus relembraram um episódio polêmico envolvendo a Deputada Estadual Joana Darc e o Deputado Estadual Roberto Cidade, atual presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM) e candidato à Prefeitura de Manaus. A acusação de compra de votos, feita por Joana Darc, voltou a ganhar destaque.
O episódio remonta a dezembro de 2020, em meio à pandemia da Covid-19, quando a deputada usou a tribuna da ALEAM para denunciar que Roberto Cidade estaria promovendo a compra de votos de colegas parlamentares para garantir sua eleição como presidente da Casa Legislativa.
Segundo Joana Darc, o deputado ofereceria a quantia de R$ 200 mil por voto, em uma suposta tentativa de influenciar a escolha de seus pares. A acusação surgiu em um momento de tensão, logo após a Mesa Diretora da Assembleia colocar em votação uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que anteciparia em 30 dias a eleição para o novo presidente.
Na época, as declarações geraram grande repercussão nos bastidores da política amazonense, uma vez que o clima de disputa pela presidência da ALEAM estava acirrado. O caso, embora tenha provocado debates e dividiu opiniões, não resultou em medidas legais imediatas, mas continua sendo um ponto de questionamento sobre os bastidores da política estadual.
Roberto Cidade negou as acusações, e até o momento, o episódio segue sem desdobramentos concretos no âmbito judicial. Agora, com sua candidatura à prefeitura de Manaus, o assunto volta à tona, levantando questionamentos sobre a conduta ética dos envolvidos e reacendendo as discussões sobre a transparência no processo político no estado do Amazonas.
