AMAZONAS – Nova Olinda do Norte vive um momento tenso nas eleições de 2024, com ataques e ofensas pessoais invadindo o cenário político. Recentemente, Carlos Rodrigues da Silva, irmão do ex-prefeito e também candidato Joseias Lopes, fez uma publicação polêmica em seu status no WhatsApp, chamando a candidata a prefeita Araci Cunha de “porca espinho”. A declaração gerou revolta entre os apoiadores de Araci e a comunidade local, que veem nessa atitude um ataque direto à sua aparência e origem.
Araci Cunha, que é a candidata indicada pelo atual prefeito Adenilson Lima Reis, é professora de carreira, oriunda de uma família negra e de origem humilde no município. Ela tem sido alvo constante de ataques pessoais por parte do grupo político de Joseias Lopes, segundo informações obtidas. Os ataques, muitas vezes relacionados à sua aparência, refletem um discurso discriminatório e de desrespeito, destoando do que se espera de uma campanha política limpa e voltada para propostas.
A ofensiva de Carlos Rodrigues da Silva não é um caso isolado. Tanto ele quanto seu irmão, Joseias Lopes, tiveram suas candidaturas barradas pela Justiça Eleitoral. Carlos Rodrigues é condenado por tráfico de drogas e teve seu registro de candidatura indeferido pelo juiz eleitoral. Joseias Lopes, por sua vez, enfrenta diversas condenações por desvios de recursos públicos durante seu mandato como prefeito de Nova Olinda do Norte, o que também resultou no indeferimento de sua candidatura.
O cenário coloca em evidência o nível dos ataques dirigidos a Araci Cunha, que tem sido atacada diariamente pelo grupo de Joseias Lopes. A candidata, conhecida por seu histórico como educadora e seu trabalho em prol da comunidade, continua sendo alvo de ofensas que tentam desviar o foco das propostas eleitorais para questões pessoais e discriminatórias.
O episódio protagonizado por Carlos Rodrigues da Silva é mais um capítulo da turbulenta campanha em Nova Olinda do Norte, onde o debate político tem sido constantemente eclipsado por ataques e ofensas. Em um contexto onde ambos, Carlos e Joseias, tiveram suas candidaturas barradas por questões judiciais, o cenário sugere uma estratégia de ataque ao invés de uma disputa pautada em ideias e melhorias para o município.
