A Justiça Eleitoral de Nova Olinda do Norte indeferiu os registros de candidatura de Carlos Rodrigues da Silva e de seu irmão, o ex-prefeito Joseias Lopes, com base em condenações que os tornam inelegíveis, repetindo um cenário já ocorrido em 2020, quando ambos também foram barrados e tiveram seus votos anulados.

Carlos Rodrigues da Silva, condenado por tráfico de drogas, foi novamente impedido de concorrer às eleições. Sua condenação, já transitada em julgado, o enquadra na Lei da Ficha Limpa, tornando-o inelegível. O juiz da 35ª Zona Eleitoral aplicou a lei com firmeza, destacando a gravidade do crime e reafirmando que Carlos não pode disputar o pleito. Em 2020, ele já havia tentado concorrer, mas sua candidatura foi indeferida, resultando na anulação de seus votos. Caso insista em concorrer sub judice novamente, seus votos podem, mais uma vez, não ser computados.

Joseias Lopes, ex-prefeito, também teve sua candidatura indeferida. Ele foi condenado por irregularidades na gestão pública durante seu mandato, com uma decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que o declarou inelegível. Mesmo com uma liminar temporária que suspendeu os efeitos dessa inelegibilidade, a Justiça Eleitoral manteve o indeferimento de sua candidatura. Assim como em 2020, quando seus votos também foram anulados, Joseias corre o risco de ter o mesmo destino se insistir em concorrer sub judice este ano.

A decisão da Justiça Eleitoral reafirma seu compromisso com a aplicação rigorosa da Lei da Ficha Limpa e com a exclusão de candidatos condenados por crimes graves, como tráfico de drogas e má gestão pública.