MP-AM aceita denúncia de Erlan Bastos e abre ação penal pública incondicionada contra Marcelo Generoso por crime de homofobia

17 de novembro de 2025 às 19:27 - Horário de Manaus

Por Redacao VizinhoTV Para o Vizinho TV

Marcelo Generoso continua negando o evidente, mas o Ministério Público do Amazonas já colocou um ponto final na discussão: em parecer oficial, a 91ª Promotoria de Justiça afirmou que a conduta do blogueiro ultrapassou todos os limites legais, éticos e morais. Os ataques contra Erlan Bastos não configuram opinião ou crítica jornalística, mas crimes reiterados de calúnia, difamação, injúria e, principalmente, homofobia – esta última equiparada pelo STF ao crime de racismo.
Após analisar detalhadamente as provas apresentadas – vídeos, atas, links, transcrições e prints – o MP-AM concluiu que a queixa-crime está perfeitamente instruída, com fatos bem descritos, qualificação correta do acusado e elementos suficientes para o prosseguimento da ação. O órgão destacou que os ataques homofóbicos serão objeto de ação penal pública incondicionada: o Ministério Público vai instaurar procedimento próprio, oferecer denúncia e tocar o processo até o fim, independentemente de qualquer manifestação ou desistência de Erlan Bastos. Não há mais margem para negociação ou recuo.
Enquanto isso, Generoso segue publicando vídeos tentando se fazer de vítima e alegando perseguição, mas os autos mostram exatamente o oposto: ele chamou Erlan de “171”, “estelionatário”, “psicopata”, “forasteiro”, “falsário”, “pistoleiro” e uma série de termos homofóbicos com o claro objetivo de destruir a reputação e a dignidade do apresentador. A Justiça do Piauí já havia determinado a retirada imediata de todo o conteúdo ofensivo e proibido o blogueiro de voltar a citar o nome de Erlan em tom de ataque, sob pena de multa diária de mil reais (limitada a vinte mil).
Mesmo assim, ele descumpre a ordem e continua atacando, como se a decisão judicial não existisse. Resumo da situação atual: a versão de Marcelo Generoso foi completamente desmontada por provas, pareceres, decisões judiciais e agora pelo avanço irreversível de uma ação penal por homofobia que o Estado conduz sozinho. As consequências reais estão chegando, e não há discurso de vitimização que segure o que já foi reconhecido como abuso, ilegalidade e crime.