Embora tente jogar a culpa da tragédia das queimadas que destroem o Brasil na crise climática , no agro negócio e até mesmo no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, quase dois anos depois de sua saída, auditoria do Tribunal de Contas da União ( TCU) apontou como falha principal baixo investimento financeira e falta de articulação do governo da ministra do meio Ambiente e Clima, Marina Silva, para prevenir a explosão de focos de incêndios na Amazônia, Pantanal, Cerrado e ouros biomas.
No mesmo dia da divulgação do relatório do TCU na Globonews, Marina Silva cancelou seu depoimento em uma comissão da Câmara justamente para explicar a inexplicável incompetência de sua pasta para enfrentar os extremos climáticos.
“Falhas de articulação dificultam a integração e a construção de sinergias entre planos nacionais, estaduais e municipais de mitigação e adaptação às mudanças climáticas”, diz o documento do TCU divulgado pela jornalista Camila Bonfim, da Globonews.
“Não adianta a ministra Marina tentar tirar o corpo fora e jogar nos adversários a culpa da tragédia de seu ministério que tem vários órgãos para determinar ações para frear as queimadas. Essa culpa é sua, é do governo que integra e fecha os olhos para a distribuição de R$ 315.5 milhões para ONGs parceiras, fecha os olhos para a política do Fundo Amazônia de despejar dinheiro em ONGs amigas ao invés de usar os bilionários recursos para atender a população vitima das secas , enchentes e outros desastres do clima”, comentou o senador Plínio Valério.
O relatório do TCU lista as falhas do governo e de Marina. Veja a seguir: descontinuidade de planos climáticos, falta de centralização de decisões, falta de transparência no orçamento do clima e , diante da incompetência de Marina e suas ONGs, a necessidade de uma melhor articulação entre o governo federal e os entes subnacionais .
“A ministra tem que entender de uma vez por todas que não pode brincar com a vontade e com o direito de outros. Ela rompeu a barreira da boa convivência e do respeito, porque eu não posso respeitar uma ministra que não nos respeita. Eu, senador da República, não posso respeitar uma ministra que brinca de querer mandar e de ditar os destinos de uma população. Nós temos direito à BR-319. É, para nós, sim, muito significativa. Não é a solução para os nossos problemas, mas é o início da retomada de uma cidadania”.
O parecer aponta ainda que o Plano Plurianual (PPA) lançado em 2020 destinou ao programa de enfrentamento da crise climática cerca de apenas um terço do que os dois PPAs anteriores haviam destinado.
“Ao invés de comparecer à comissão para explicar sobre a falta de política do governo para combater os incêndios que destroem o Brasil, a ministra Marina Silva foge. A população brasileira merece respeito e uma resposta clara sobre a ineficiência do Governo”, criticou a deputada Silvia Waiãpi ( PL-AP) no X.