Manaus (AM) – A poucos dias da eleição do Conselho Regional de Odontologia do Amazonas (CRO-AM), marcada para sexta-feira, 28 de novembro, uma nova movimentação gerou indignação entre profissionais da área e levantou questionamentos sobre a condução do processo eleitoral.
A Chapa 2, que durante toda a campanha defendeu que o voto online era “inseguro, passível de fraude e sem garantia de lisura”, enviou recentemente um documento ao Conselho Federal de Odontologia (CFO) solicitando que a modalidade da eleição seja alterada novamente para o formato online — justamente aquilo que a própria chapa rejeitava até então.
A tentativa de mudança, feita faltando poucos dias para o pleito, provocou reação imediata na categoria.
“O Amazonas merece uma eleição limpa. Sem manobra.”
Profissionais afirmam que o processo eleitoral precisa ser respeitado e que qualquer modificação de última hora coloca em risco a credibilidade, a estabilidade e a tranquilidade necessárias para uma escolha democrática.
A eleição presencial do dia 28 foi confirmada após decisão da Justiça, do CFO e com aceite formal de todas as chapas envolvidas no processo. Com tudo definido, organizado e estruturado para ocorrer de forma presencial, o pedido repentino da Chapa 2 gerou estranhamento.
Incoerência que preocupa a categoria
Durante os debates e diálogos da campanha, a própria Chapa 2 sustentou, de forma reiterada, que:
• o voto online era inseguro;
• poderia ser fraudado;
• não era confiável;
• não garantia lisura ao processo.
Agora, solicitam justamente a modalidade que criticavam.
Para muitos profissionais, esse recuo inesperado levanta dúvidas sobre coerência e intenção, especialmente diante da proximidade da votação.
Tentativa de mudança que gera instabilidade
A alteração repentina traz riscos e impactos diretos ao andamento do processo eleitoral:
• Não fortalece a categoria;
• Não garante mais transparência;
• Não traz estabilidade;
• Traz confusão;
• Traz tumulto;
• Gera insegurança em um processo já consolidado e legitimado pelos órgãos responsáveis.
Em um momento em que a odontologia amazonense precisa de unidade, clareza e responsabilidade, mudanças bruscas apenas alimentam dúvidas e criam tensões desnecessárias.
Chapa 1 reafirma compromisso com a estabilidade do pleito
Diante do cenário, a Chapa 1 reforça sua posição em defesa de um processo democrático firme e respeitoso:
• Queremos que a eleição aconteça.
• Queremos que o dentista participe.
• Queremos um processo limpo, responsável e sem interferências de última hora.
Profissionais da odontologia destacam que o Amazonas merece uma eleição transparente, previsível e organizada — sem improvisos, sem manobras e sem mudanças repentinas que fragilizam o processo.